Um sopro

"Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto - e o mundo não está à tona, está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente." (Clarice Lispector)

Almas com almas

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A saudade de Virgínia

“Gato que brincas na rua

como se fosse na cama,

invejo a sorte que é tua

Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais

Que regem pedras e gentes,

Que tens intinstos gerais

E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,

Todo o nada que és teu.

Eu vejo-me e estou sem mim,

Conheço-me e não sou eu.” (Fernando Pessoa)

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